A Oficina de Confecção de Máscaras que aconteceu no dia 12 de setembro de 2009, reunindo os alunos de Teatro da UAB/UnB do Pólo de Rio Branco e a tutora Graça, da disciplina de Suporte Cênico. Começamos pontualmente às 8 horas e terminamos às 17 horas. Confesso que fiquei muito cansada!
De início, a Graça nos convidou para organizar o material e enquanto a gente cortava a atadura gessada ela nos orientava sobre o trabalho que iríamos desenvolver naquele dia. Eu esperava que a gente conseguisse fazer tudo até as 13 horas, mas me enganei! O tempo foi passando e a gente percebeu que o trabalho era sério e organizado, então nossa colaboração foi automática. Ninguém reclamou ou ficou fazendo pressão para sair mais cedo.
Todo mundo se entregou à oficina. Faço questão de enfatizar isso para lembrar o quanto é importante para nosso curso envolver tutores que demonstram segurança no que fazem. A graça, com seus conhecimentos, humildade e alegria, nos convidou para passar um dia inteiro aprendendo. A professora que pensou essa atividade está de parabéns.
Esse recurso será muito útil em nossa caminhada de educador e de artista. A Andreliana já começou a planejar uma oficina para o seu grupo de teatro e a cogitar a possibilidade de realizar essa mesmo oficina através da Federação de Teatro. Realmente, a vontade é estender esse conhecimento para os outros artistas do nosso município. Muitas coisas aconteceram nesse encontro. Algumas até nos assustaram como a reação da Jamineide ao colocar aquela pasta no rosto. Ela começou a tremer. Pensei que ela iria desistir e sair correndo. Ainda bem que a turma colaborou. O engraçado é que a Andreliana segurava na mão dela como se estivesse numa sala de parto.A Françoise, que tem fobia a espaço fechado, resolveu tentar fazer a máscara, bem na hora que eu estava fazendo a minha.
Eu só ouvia um gemido sofrido! Minha vontade era gritar “socorre a Fran!”. Alguém (acho que a Graça) tirou o material do rosto dela. Gente, não foi fácil. Fiquei tão nervosa quanto a Françoise! Não deu certo, mas ela tentou. Corajosa!
Eu só ouvia um gemido sofrido! Minha vontade era gritar “socorre a Fran!”. Alguém (acho que a Graça) tirou o material do rosto dela. Gente, não foi fácil. Fiquei tão nervosa quanto a Françoise! Não deu certo, mas ela tentou. Corajosa!
Agora, o mais engraçado de tudo foi ver a cara da Jamineide quando a Graça mostrou o resultado da máscara. É evidente que a máscara saiu idêntica à Jamineide.
Enquanto o Dinho ria com a surpresa do resultado a nossa colega ficou chocada (pasma) ao perceber sua semelhança com a própria mãe. Ela dizia: “Isso não sou eu. É a minha mãe morta!”. A cena exigia uma atenção maior, mas todo mundo começou a rir e esqueceu-se de acalmar a Jamineide. Desculpe, Jamineide! Mas foi muito engraçado! Lembre-se que o nome da máscara é Mortuária.
A única coisa triste que aconteceu foi ter que refazer a máscara da Bell e o Dinho! Tudo foi novo para mim, portanto, surpreendente! Foi um dia em que o grupo se divertiu e aprendeu: conversamos, rimos muito, dividimos tarefas e, é claro, fizemos a máscara mortuária! Crescemos!
Gostaria de aprender a fazer estas máscaras. Eu vi um documentário e fiquei fascínado por elas. Moro em São José dos Campos. Gostaria, se possível adquirir uma apostila, alguma instrução para que eu possa fazer a minha própia máscara e de outras pessoas que conheço. Por favor, aguardo contato. Grato, Fábio.
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