quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MINHA MÁSCARA

Para fazer minha máscara, participei de todas as oficinas com os Tutores de Brasília (Graça, Paulo e Patrícia), alem de continuar o trabalho em casa. As oficinas foram organizadas e trouxeram bastantes conhecimentos, além de proporcionar a integração da turma de Rio Branco.
Fiz a leitura do texto “Tabarin – Guarda de Honra” e escolhi o personagem Isabela, a filha do Sro. Lucas. Tentei assemelhar a fisionomia de Isabela a uma franguinha, baseada na primeira fala de Lucas: “Tenho uma franguinha em casa...”. Pesquisei em livros infantis e na internet imagens de galinha e frango.
Assim, moldei minha mascara destacando a crista, o bico e os olhos redondos de uma franguinha. Pintei a máscara a partir da cores sugeridas pelo grupo, escolhendo o laranja, verde e tom de rosa.
Minha intenção nunca foi de pintar a máscara de rosa. Na verdade, eu buscava uma cor que se aproximasse da pele, mas não consegui essa mistura de tons. A textura da massa era lisa, sem impressões enrugadas. Para conseguir esse efeito passei massa corrida sobre a máscara e lixei três vezes. Há uma distância grande entre o que a gente planeja e o que nossa habilidade consegue executar.
Colei um colar de sementes coloridas na máscara para dar uma impressão de cabelo. A decisão de utilizar sementes foi do grupo, como forma de aproximar a Comédia dell’Arte da realidade acriana.
Gostei do resultado final!

Tarefa 2 - Final

Olá, colegas de Turma!

Após a conversa sobre o Projeto de Criação de Máscaras, eu e o Dinho formulamos o texto e enviamos nossa Tarefa.

Deixo o texto aqui para que vocês possam enviar como Tarefa também, visto que ele é fruto de decisões coletivas.
Todos possuem a liberdade de melhorar o projeto, caso achem necessário.
Um cheiro!
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Universidade de Brasília - UnB
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Instituto de Artes - IdA
Suporte Cênico
Alunos: Aparecido Gonçalves e Marilia Bomfim Melo Gonçalves

PROJETO DA CRIAÇÃO DAS MÁSCARAS.

1. APRESENTAÇÃO
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, “A commedia dell'arte foi uma forma de teatro popular improvisado, que começou no séc. XV na Itália e se desenvolveu posteriormente na França e que se manteve popular até o séc. XVIII.”
As apresentações eram feitas em cima de carroças ou palcos improvisados, nas ruas e praças das cidades. Normalmente essas companhias eram formadas por famílias.
Os atores não decoravam textos, pois havia apenas um roteiro com personagens fixos, mas possuindo total liberdade de criação. Muitos atores interpretavam o mesmo papel durante toda vida. As companhias eram itinerantes e possuíam uma estrutura familiar.
Segundo o texto “Commedia Dell'arte”, escrito pelo grupo de teatro Moitará, “As trupes da Commedia dell'arte eram formadas, geralmente, por oito ou doze atores. Os personagens representados eram divididos em três categorias: os enamorados, os velhos e os criados chamados zannis, que provavelmente deriva de Giovanni, nome típico do ambiente camponês italiano.”

2. JUSTIFICATIVA
Sendo a Comédia dell’Arte um movimento tão importante para a História do Teatro, torna-se imprescindível que ao alunos da Licenciatura em Teatro, da UAB/UNB, realizem um estudo aprofundado sobre as características desse tema. Para tanto, o texto “Tabarin –Guarda de Honra” deverá ser o ponto de partida dessa pesquisa.
Sendo o espetáculo “Tabarin –Guarda de Honra” uma peça da Comédia dell’Arte, faz-se necessário a utilização de máscaras que possam ajudar a caracterizar os personagens. Essas máscaras devem possuir uma feição dúbia entre humano e animal, ficando à escolha de cada aluno do curso de teatro, a escolha do personagem e que tipo de animal ele pode se assemelhar.
Por se tratar de um grupo de alunos que vivem na Amazônia, cercados por riquezas naturais, a utilização de alguns elementos podem aproximar a Comédia dell’Arte, nascida no século XV, ao momento atual e também ao regional. Assim, sementes poderão ser utilizadas no acabamento das máscaras. As cores poderão ser escolhidas baseadas na floresta, podendo ser utilizado o verde, amarelo, laranja, marrom e rosa clara.

3. OBJETIVO GERAL
Ampliar o conhecimento histórico e prático dos alunos de Teatro da UAB/UnB.

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Conhecer a história da Comédia dell’Arte e sua influência no teatro contemporâneo;
· Reconhecer a Comédia dell’Arte como movimento que popularizou o teatro na Europa e no mundo;
· Conhecer as características dos personagens da Comédia dell’Arte ;
· Proporcionar aos alunos, o conhecimento teórico/prático da construção de máscaras;
· Conhecer textos da Comédia, identificando suas características.

5. PLANO DE EXECUÇÃO
· Pesquisar a história da Comédia dell’Arte em textos e endereços eletrônicos;
· Promover o debate em grupo sobre a Comédia dell’Arte;
· Realizar leitura dramática do texto “Tabarin – Guarda de Honra”;
· Participar das oficinas de confecção de máscaras promovidas pela disciplina de Suportes Cênicos;
· Criar máscaras para os personagens do texto “Tabarin –Guarda de Honra”.

6. CONCLUSÃO
Espera-se que os alunos de Teatro da UAB/UnB, da disciplina de Suporte Cênico, sintam-se motivados a trabalhar com máscaras em seus trabalhos artísticos particulares e também em sala de aula, pois todos serão professores da disciplina de Arte e, após esse projeto, terão conhecimentos teórico/prático sobre a Comédia dell’Arte.
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sábado, 3 de outubro de 2009

Minha Paleta


Criar 2 (duas) paletas de cores do espetáculo "Tabarim - O Guarda de Honra".
A primeira deve ser criada coletivamente pelo grupo, os grupos são constituidos pelos alunos de cada pólo.
A segunda paleta de cores deve ser criada individualmente para suas respectivas máscaras, respeitando a paleta de cores escolhida pelo grupo.
Desenvolva tons dentro das cores escolhidas.
Paleta da Marilia:

As diferentes máscaras de uma mesma máscara!

Para chegar ao resultado final da minha máscara, realizei três pinturas. Eu estava tentando realizar a tarefa o mais correta possível.

De início, tentei pintar uma galinha, realçando o bico e a crista.


Depois, busquei uma galinha mais discreta, até o Guto me pedir para tentar sair do animal e pintar algo mais humano.


Assim, cheguei ao resultado final.
Acho que ainda não consegui me aproximar da personagem "Isabela",
Mas, cheguei perto!

Meu Percurso

Para conseguir fazer minha máscara, participei de três encontros, com a presença dos tutores de Suporte Cênico, de Brasília.
Essas imagens demonstram um pouco o que aprendemos com o Guto.
Acho que foi um momento marcante porque aprendemos uma das etapas mais difícil de todo o processo.







Além de inteligente e dominar o assunto com profundidade, o Guto conseguiu nos transmitir segurança, humilde e alegria!
É muito bom saber que ele será nosso tutor novamente.

Máscaras da turma!

Acho interessante postar uma foto individual dos amigos de turma.
Dessa forma, é possível observar os detalhas de cada máscara.

ANDRELINA


ISABEL


DINHO

FRANÇOISE

JAMINEIDE

EU!

Máscaras do TEA3

Conseguimos!


Depois de três encontros, muita conversa e trabalho, conseguimos concluir as máscaras da turma TEA3.
Particularmente, amei o resultado!

Isabel, Françoise e Dinho

Úrsula, Jamineide, Andreliana e Marilia

A alegria tem sido nossa marca!


Rio Branco - Acre - Brasil

sábado, 26 de setembro de 2009

Máscara de cola quente

A tutora Patrícia passou a manhã nos orientando na confecção das máscaras e nos ensinou a fazer também, máscaras feitas com cola quente.
Além de linda, esse tipo de máscara é bem fácil de fazer.
Observei a Patrícia fazendo, tentei fazer e quando cheguei em casa confeccionei uma máscara a partir do formato de galinha que moldei para confeccionar a máscara zoomórfica.







Máscara de cola quente

Nossa Paleta

No encontro dessa manhã, enquanto a gente confeccionava as máscaras, conversamos sobre as possíveis cores que seriam usadas na pintura.
Optamos pelas seguintes:


Não podemos esquecer que optamos em usar sementes nas máscaras. Ainda não sei se vamos pintar as sementes também ou vamos escolher as que já possuem essas corer.

Gostei muito das cores que escolhemos e estou pensando em usar quase todas na minha máscara, pois gosto de colorido.

Tipos de Máscaras

Pesquisando o site do Grupo Moitará descobre-se muitas coisas.
Meu objetivo ao navegar no site foi pesquisar os tipos de máscaras. Mas, a gente acaba aprendendo muito mais, como por exemplo, o quanto é importante o estudo aprofundado dentro de um grupo de teatro.
Quando os integrantes de um grupo se propõem a seguir determinada linha de trabalho, faz-se necessário um aprofundamento teórico e prático. Assim se apresenta o Moitará: um grupo que se empenha em estudar a máscara, compreendendo o ator como o único capaz de dar vida a esse adereço milenar.
O grupo apresenta o seguinte texto e imagens para definir os diferentes tipos de máscaras:
Máscaras Larvárias: São rostos inacabados, formas simplificadas da figura humana, que remetem ao primeiro estado dos insetos.


Máscara Neutra: A Neutra é uma Máscara de fisionomia simples e simétrica, sem conflitos, que propõe ao ator ampliar todos os seus sentidos.
Máscaras Expressivas: São Máscaras de feições mais elaboradas, com definições de caráter, que traduzem estados de ânimo.
Meias – Máscaras: São Máscaras falantes que cobrem somente a parte superior do rosto.
Máscara Abstrata: São máscaras inteiras de formas geométricas, sem menção animal ou humana, que propõe ao ator um jogo acrobático e abstrato.

Tipos Populares:
...máscaras representativas de "tipos" populares brasileiros, buscando encontrar a fisicalidade e a vocalidade...

http://grupo.moitara.sites.uol.com.br/PesquisaFrame.htm

Baseado no que nos diz o Grupo Moitará, busquei analisar a máscara que confeccionamos a partir da oficina ministrada pelos tutores de Suporte Cênicos. Ainda não terminei meu trabalho, pois ainda falta a pintura. Acredito que minha máscara pode ser considerada uma mistura entre a “Meia–Máscara” e a “Máscara Larvária”, pois se encerra antes da boca e apresenta figuras de animais com características humanas.
Que estou fazendo uma meia-máscara, isso não se discute. Agora, se é uma máscara larvária, isso eu não sei. Pode ser que minha máscara apenas se chame “máscara zoomórfica”

Máscara Zoomórfica

Após a leitura do texto "Tabarin, guarda de honra" escolhi a personagem Isabela para realizar a pesquisa da máscara zoomórfica. Fiquei imaginando que a máscara poderia ser de uma franguinha. Gosto das máscaras que possuem bico. Então, pesquisei inicialmente em livros infantis e depois na internet. Achei essa imagem bem interessante:
Depois, escolhi uma foto e tentei desenhar a máscara utilizando o Paint.
Agora é só começar a confeccionar.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Commédia del'Arte

Quando nos propomos a trabalhar com teatro, a pesquisa sobre essa linguagem artística deve ser uma constante. Quanto mais conhecemos, melhor compreende sua construção histórica.
Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, “A commedia dell'arte foi uma forma de teatro popular improvisado, que começou no séc. XV na Itália e se desenvolveu posteriormente na França e que se manteve popular até o séc. XVIII.”
As apresentações eram feitas em cima de carroças ou palcos improvisados, nas ruas e praças das cidades. Normalmente essas companhias eram formadas por famílias.
Os atores não decoravam textos, pois havia apenas um roteiro com personagens fixos, mas possuindo total liberdade de criação. Muitos atores interpretavam o mesmo papel durante toda vida. As companhias eram itinerantes e possuíam uma estrutura familiar.
Segundo o texto “Commedia Dell'arte”, escrito pelo grupo de teatro Moitará, “As trupes da Commedia dell'arte eram formadas, geralmente, por oito ou doze atores. Os personagens representados eram divididos em três categorias: os enamorados, os velhos e os criados chamados zannis, que provavelmente deriva de Giovanni, nome típico do ambiente camponês italiano.”
Os enamorados eram geralmente representados por homens e mulheres belos e cultos, falavam com elegância num toscano literário, eventualmente poderiam ser personagens ingênuos e não muito brilhantes. Vestiam-se com roupa da moda e não utilizavam máscaras. A enamorada, segundo o esquema da trama, poderia ser cortejada por dois pretendentes, um jovem e um velho.

Entre os personagens que utilizavam máscaras encontramos os velhos e os criados. Os velhos são: Pantalone, um rico mercador veneziano, geralmente avarento e conservador. Falava em dialeto veneziano, era apaixonado por provérbios e, apesar de sua idade, cortejava uma das donzelas da comédia. Sua máscara era negra e se caracterizava por seu nariz adunco, o que remetia aos hebreus, e sua barbicha pontuda.
Pantalone, com sua figura esguia, contrastava e complementava no jogo cênico com a figura redonda do outro velho, o Dottore, que era pedante, normalmente advogado ou médico, falava em dialeto bolonhês intercalado por palavras ou frases em latim. Gostava de ostentar a sua falsa erudição, mas era enganado pelos outros por ser extremamente ingênuo. Era um marido ciumento e geralmente corcundo. Sua máscara só marca a testa e o nariz.

O Arlequim é uma personagem da Commédia dell’arte, que surgiu com a função de divertir o público durante os intervalos dos espetáculos. Aos poucos esse papel foi tomando importância maior, destacando na cena através de sua roupa colorida.


Pulcinella usava sua máscara com um nariz em forma de bico e sua voz era estridente, lembrando uma ave. Apresentava-se como um tolo ou um enganador.

Na História do Teatro, a Comédia dell’Arte é um marco na profissão do ator e na profissionalização do Teatro. Esse gênero teatral Influenciou fortemente atores, dramaturgos e encenadores até os dias atuais.

Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arlecchino > acesso em 13 de setembro de 2009.
http://grupo.moitara.sites.uol.com.br/commedia.htm# > acesso em 13 de setembro de 2009.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Commedia_dell> acesso em 13 de setembro de 2009.
http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/1502467 > acesso em 13 de setembro de 2009

OFICINA DE MÁSCARA MORTUÁRIA

A Oficina de Confecção de Máscaras que aconteceu no dia 12 de setembro de 2009, reunindo os alunos de Teatro da UAB/UnB do Pólo de Rio Branco e a tutora Graça, da disciplina de Suporte Cênico. Começamos pontualmente às 8 horas e terminamos às 17 horas. Confesso que fiquei muito cansada!

De início, a Graça nos convidou para organizar o material e enquanto a gente cortava a atadura gessada ela nos orientava sobre o trabalho que iríamos desenvolver naquele dia. Eu esperava que a gente conseguisse fazer tudo até as 13 horas, mas me enganei! O tempo foi passando e a gente percebeu que o trabalho era sério e organizado, então nossa colaboração foi automática. Ninguém reclamou ou ficou fazendo pressão para sair mais cedo.

Todo mundo se entregou à oficina. Faço questão de enfatizar isso para lembrar o quanto é importante para nosso curso envolver tutores que demonstram segurança no que fazem. A graça, com seus conhecimentos, humildade e alegria, nos convidou para passar um dia inteiro aprendendo. A professora que pensou essa atividade está de parabéns.

Esse recurso será muito útil em nossa caminhada de educador e de artista. A Andreliana já começou a planejar uma oficina para o seu grupo de teatro e a cogitar a possibilidade de realizar essa mesmo oficina através da Federação de Teatro. Realmente, a vontade é estender esse conhecimento para os outros artistas do nosso município. Muitas coisas aconteceram nesse encontro. Algumas até nos assustaram como a reação da Jamineide ao colocar aquela pasta no rosto. Ela começou a tremer. Pensei que ela iria desistir e sair correndo. Ainda bem que a turma colaborou. O engraçado é que a Andreliana segurava na mão dela como se estivesse numa sala de parto.A Françoise, que tem fobia a espaço fechado, resolveu tentar fazer a máscara, bem na hora que eu estava fazendo a minha.
Eu só ouvia um gemido sofrido! Minha vontade era gritar “socorre a Fran!”. Alguém (acho que a Graça) tirou o material do rosto dela. Gente, não foi fácil. Fiquei tão nervosa quanto a Françoise! Não deu certo, mas ela tentou. Corajosa!

Agora, o mais engraçado de tudo foi ver a cara da Jamineide quando a Graça mostrou o resultado da máscara. É evidente que a máscara saiu idêntica à Jamineide.
Enquanto o Dinho ria com a surpresa do resultado a nossa colega ficou chocada (pasma) ao perceber sua semelhança com a própria mãe. Ela dizia: “Isso não sou eu. É a minha mãe morta!”. A cena exigia uma atenção maior, mas todo mundo começou a rir e esqueceu-se de acalmar a Jamineide. Desculpe, Jamineide! Mas foi muito engraçado! Lembre-se que o nome da máscara é Mortuária.


A única coisa triste que aconteceu foi ter que refazer a máscara da Bell e o Dinho! Tudo foi novo para mim, portanto, surpreendente! Foi um dia em que o grupo se divertiu e aprendeu: conversamos, rimos muito, dividimos tarefas e, é claro, fizemos a máscara mortuária! Crescemos!